domingo, 27 de outubro de 2013
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
É nos pequenos gestos que se faz uma Cidade, uma Vida.
Com o aumento do consumismo surge um dos principais problemas ambientais da actualidade que é a grande produção de lixo.
O aumento do modelo consumista na nossa sociedade está a trazer como
consequência a libertação de gases que promovem o efeito de estufa e a poluição
das águas.
Há aproximadamente 40 anos a quantidade de lixo
gerada era muito inferior à actual. Hoje, com o aumento da população, a
globalização encontra-se num estado tão avançado que muitas vezes adquire-se
coisas que não são necessárias, e ao estarmos a consumir estamos automaticamente a produzir
impactos.
Sabia que o lixo acumulado produz um líquido
chamado Chorume que possui uma coloração escura e um cheiro desagradável? Essa
substância atinge as águas subterrâneas e contamina os solos e o meio ambiente.
O
lixo é um fenómeno puramente humano, visto que este não existe na natureza pois
dela fazem parte elementos de renovação e reconstrução do mesmo.
O mais importante,
porém, é a consciencialização da população que me surpreende, em pleno século
XXI e com tantos alertas ambientais, que ainda não faça parte do seu quotidiano.
Depois de
passar o Verão fora do meu país e da minha cidade (Figueira da Foz) regresso
com um cenário bastante vergonhoso e impensável nos dias de hoje. As conhecidas
“varandas” em cima do mar, onde muitas pessoas vão almoçar dentro do carro com
uma vista panorâmica e privilegiada, são o reflexo da sociedade consumista que temos.
Aqui, a “reciclagem” é abrir o vidro do carro e atirar para o chão.
Chocou-me
ver, num destes sítios, o espaço - onde o carro permaneceu - completamente limpo
e em cada lado das portas o lixo depositado no chão depois de uma bela refeição
com vista e cheiro a mar.
Assim
pergunto-vos: em vossa casa atiram lixo para o chão como fazem ali?
É uma
vergonha social e pessoal fazer este
tipo de atitudes quando já são maiores de idade (visto já possuírem carta de
condução e carro). O lixo que você atira para o chão não fala, mas diz muito
sobre você.
A produção
de lixo pode ser reduzida por todos os habitantes através de simples atitudes e
mudanças de comportamento e, claro, mentalidade! O lixo deve ser tratado com
prudência, pois compromete as reservas de recursos naturais, além de poluir e
prejudicar a beleza de paisagem que possuímos nesta cidade.
O maior de todos os erros é não fazer
nada por achar que se faz pouco. Faça tudo o que puder.
Depois:
3 dias depois desta acção voluntária regressámos ao local e retirei uma conclusão: É preciso educar estas mentalidades que são capazes de estragar a paisagem e prejudicar o ambiente em que vivem!
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sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Os olhares tristes do Zoo
Lémures com frio, macacos irrequietos, araras incomodadas, um tigre entediado, um casuar agressivo. São estas e outras espécies de animais que estão isolados, fora do seu habitat natural. Animais com olhares tristes que enfrentam condições climatéricas diferentes, vegetação que lhes é desconhecida e um material que os separa da liberdade, uma rede de metal.
Depois de ter sentido a liberdade que existe no Pantanal entristece-me ver estes animais isolados que passam o dia de um lado para o outro só para esticar os membros ou que simplesmente ficam enrolados uns nos outros de modo a combater o frio que não lhes é comum.
O Jardim Zoológico tem (supostamente) o propósito de educar o público e preservar as espécies mas este acaba por ser um local onde as famílias levam as crianças a ver animais exóticos, procurando entretenimento e não conhecimento.
A grande maioria dos animais que aqui se encontram não estão ameaçados de extinção nem estão a ser preparados para serem libertos no seu habitat natural.
É possível salvar espécies de extinção se os seus habitats naturais forem preservados e se as comunidades locais forem consciencializadas. Incentivar e apoiar projectos de conservação que preservam habitats, resgatam e cuidam de animais exóticos em vez de os criar em cativeiro.
Saguin-comum, originário do Brasil
Lémure-de-cauda-anelada, originário de Madagáscar (macho agarrando a fêmea para proteger do frio que se fazia sentir)
Bufo-real, presente na África, Europa e Ásia
Macaco-capuchinho, originário do Brasil
Lémure, originário de Madagáscar
Gibão-de-mãos-brancas, presente na Índia e Tailândia
Lémure, originário de Madagáscar
Macaco Colobus, originário de África
Casal de Arara-vermelha, originária do Panamá, Paraguai e Argentina
Canguru, animal-símbolo da Austrália
Zebra, originária de África
Casuar-unicarúnculado, originário do Norte da Nova Guiné
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Arara-azul-grande
Considerado pela UNESCO Património Natural Mundial e Reserva da Biosfera, o Pantanal apresenta uma vasta variedade de ecossistemas que proporcionam condições ideais para as mais diversas espécies de animais que aqui habitam.
Entre várias aves, a Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) é a que mais se destaca pelo seu porte e cor exuberante e também por ser a ave-símbolo da Pousada Araras. Porém, esta espécie encontra-se nas listas de espécies ameaçadas de extinção no Brasil e, nesse sentido, a Pousada Araras possui um projecto de conservação da Arara-azul-grande.
Este projecto acompanha e estuda o seu comportamento, e controla os predadores naturais a fim de garantir a sua reprodução anual, aumentando assim as suas hipóteses de sobrevivência da espécie. Para além deste acompanhamento, o Projecto faz distribuição de ninhos artificiais, construídos em madeira, que são colocados em diversas árvores para esta espécie ter mais hipóteses de nidificar. A plantação da palmeira Acuri, que é a sua principal fonte de alimento, também é uma das tarefas importantes porque faz com que se mantenham na área da Pousada onde possuem todos os elementos necessários à sua sobrevivência.
Já se verifica um aumento do número de Araras-azuis-grandes na área, o que é um bom indicador de que as condições de preservação e conservação na Pousada já estão asseguradas.
As Araras-azuis-grandes (Anodorhynchus hyacinthinus) evoluíram de 27 para 70 indivíduos desde o ano de 1993.
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